quarta-feira, 26 de outubro de 2016

MOTIVACIONAL


terça-feira, 25 de outubro de 2016

"O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade"

Henry Ford

"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e de repente você estará fazendo o impossível."

S.Fco.Assis

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Pra refletir...

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar..."

William Shakespeare

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Written In Scars


Por que demarcar?

Por que demarcar terras indígenas?

Ordenamento fundiário

A demarcação de terras indígenas contribui para a política de ordenamento fundiário do Governo Federal e dos Entes Federados, seja em razão da redução de conflitos pela terra, seja em razão de que os Estados e Municípios passam a ter melhores condições de cumprir com suas atribuições constitucionais de atendimento digno a seus cidadãos, com atenção para às especificidades dos povos indígenas.

Isso se dá a partir de políticas específicas, incentivos fiscais e repasse de recursos federais exclusivamente destinados às terras indígenas e às políticas indigenistas desenvolvidas dentro e fora das terras indígenas (como, por exemplo: ICMS ecológico, repasses relacionados à gestão territorial e ambiental de terras indígenas, repasses relacionados à educação escolar indígena, recursos relacionados às políticas habitacionais voltadas às terras indígenas, recursos destinados a ações de etnodesenvolvimento, fomento à produção indígena e assistência técnica agrícola em terras indígenas etc.). Especialmente nos estados e municípios localizados em faixa de fronteira, a demarcação de terras indígenas garante uma maior presença e controle estatal nessas áreas especialmente vulneráveis e, em muitos casos, de remoto acesso.

Garantia da diversidade étnica e cultural

A demarcação das terras indígenas também beneficia, indiretamente, a sociedade de forma geral, visto que a garantia e a efetivação dos direitos territoriais dos povos indígenas contribuem para a construção de uma sociedade pluriétnica e multicultural. Ademais, a proteção ao patrimônio histórico e cultural brasileiro é dever da União e das Unidades Federadas, conforme disposto no Art. 24, inciso VII da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. As terras indígenas são áreas fundamentais para a reprodução física e cultural dos povos indígenas, com a manutenção de seus modos de vida tradicionais, saberes e expressões culturais únicos, enriquecendo o patrimônio cultural brasileiro.

Conservação ambiental

Beneficiam-se, ademais, a sociedade nacional e mundial com a demarcação das terras indígenas, visto que tal medida protetiva consolida e contribui para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade, bem como para o controle climático global, visto que as terras indígenas representam as áreas mais protegidas ambientalmente (segundo dados PPCDAM - Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, 2004-2012), localizadas em todos os biomas brasileiros. Assim, a demarcação de terras indígenas também contribui para que seja garantida a toda população brasileira e mundial um meio ambiente ecologicamente equilibrado, nos termos do art. 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

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Proteção de Povos Indígenas Isolados

A demarcação de terras indígenas é especialmente importante para os povos indígenas isolados, que optam por não manter qualquer relação de contato permanente com a sociedade nacional, vivendo de modo autônomo em ambientes que conhecem em profundidade. Devido à situação de isolamento voluntário, esses povos são especialmente vulneráveis a doenças e epidemias. Desse modo, ao executar uma política de proteção territorial diferenciada voltada a povos isolados, pautada pela premissa do não-contato, o Estado brasileiro evita o genocídio, nos termos da legislação nacional e internacional.

Fonte: FUNAI

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Estudo ativo para concursos

Por: Alex Lino

Olá, estudantes, como vão os estudos? Hoje, a conversa é referente ao estudo ativo. Para quem vem acompanhando minhas publicações, obviamente já notou que sempre comento o presente tema, ainda que superficialmente. 

        Quando se fala em estudo ativo, a ideia central é a de que você produza algo simultaneamente aos seus estudos (à leitura). Quer dizer, é a ação propriamente dita.  E “isso é feito ESCREVENDO e DESENHANDO. Nada de digitar e/ou sublinhar”. [1]

E se eu estiver fazendo um curso online ou presencial, como funciona o estudo? O professor Pier é taxativo: “é mais importante o tempo que você passa estudando sozinho do que aquele que passa assistindo aulas”. [2]

O que o MESTRE quis dizer com isso? Simples. São as horas de bunda na cadeira, como diz Alexandre Meirelles, que farão você ser aprovado. É o estudo solitário. Por isso, “o “Leia” não é um simples “ler”. O estudante é orientado a ler com lápis à mão, escrevendo em papel à parte todos os itens importantes”. [3]

É claro que cada estudante tem sua forma peculiar de estudar, rende mais de uma ou outra forma.

Mas este modo de estudo é quase uma lei universal dos estudantes. Se você não acredita, deixe-me contar-lhe uma passagem da minha vida. Eu havia acabado de terminar um curso de Exatas (Física) e um mestrado na área, resolvi estudar para concursos. 

Como o estudo de Exatas é muito diferente de Humanas, os desafios começaram. Inscrevi-me em um concurso para Oficial de Promotoria e comprei uma dessas apostilas de banca (não recomendável) e “enfiei” a cara. As leis não entravam na minha memória de forma alguma, li e reli diversas vezes e nada. Então tomei uma caneta e um calhamaço de folhas e comecei a ler e escrever, sem copiar diretamente, cada artigo das normas; se travava em um trecho, relia e continuava escrevendo.

Fiz isso uns 2 meses. Sabe o que aconteceu? Eu gabaritei Direito naquele certame, mas fiquei reprovado em Língua Portuguesa, mas isso é uma outra conversa.  4 anos depois ingressei no curso de Direito e adivinhe só: lembrava de tudo que havia estudado para aquele concurso. Funciona e muito.

           Neste momento você berra: mas isso gasta muito tempo, como vou dar conta de uma montanha de disciplinas? Pois é, mas quem disse que estudar para concurso é colher os frutos em 30 dias? Não se colhe antes de semear. Ademais, você lê e faz um resumo do que leu, escrevendo-o em uma folha de papel, entendeu? Eu fiz a transcrição das leis literalmente diversas vezes porque não sabia estudar e nunca tinha me deparado com o juridiquês, aquilo era grego para mim, foi uma atitude desesperada que funcionou, ademais eu não copiava olhando para a lei, tentava fazer isso memorizando e transcrevendo (lei seca não há outra forma, tem de colocar na memória mesmo).  

         Note que “o segredo da memorização rápida está exatamente na maneira como organizamos um conteúdo. (...) ORGANIZAÇÃO é o arranjo dado ao conteúdo. (...) fazer a ORGANIZAÇÃO das informações na memória ou seja, criar um arranjo que acelere a gravação do conteúdo. Este é o segredo da velocidade da memorização: a maneira como você organiza o conteúdo”. [4]

E como é notório, o estudo ativo facilita demais essa organização. O professor e Juiz Federal (Alexandre Alves), em sua excelente obra, diz que “resumir todo o programa talvez seja uma das melhores formas de você aprender bem, pois reconstruirá todo o conteúdo de forma sintetizada, com base no seu pensamento e após fazer uma extensa pesquisa. (...) É um estudo ativo com excelentes resultados, pois quem faz a síntese acaba absorvendo uma grande quantidade de conteúdo”. [5]

Sim, resumos, “embora lentos e dolorosos para elaborar, matéria resumida é matéria lembrada. Você dificilmente vai se esquecer daquilo que resumiu, porque seu cérebro precisa processar a informação e transformá-la em um escrito de sua autoria. Isso faz com que a informação seja internalizada e compreendida antes de você passar adiante. 

O lado ruim, certamente, é a demora e o trabalho que dá para elaborar o resumo. Como eu costumo valorizar mais a qualidade do que a quantidade do estudo, acho que isso é um preço interessante a se pagar”. [6]

         O fato é que “a produção de um texto próprio, a partir do conhecimento estudado, implica um segundo processamento da informação, o qual, dessa forma, vai além da leitura”. [7]

Desnecessário dizer que a confecção de resumos é um estudo ativo. Outro “toque”: o melhor resumo é aquele feito por você, ele é o resultado do que você entendeu da matéria. Portanto, ao estudar, resuma os principais pontos da matéria e não toda a matéria, o que você entendeu do que estudou, grife antes e resuma depois, mas isto não impede que você, inicialmente, transcreva os pontos chaves durante a leitura, faça um resumo mental e transcreva. Ah, resuma à mão, pesquisas demonstram que resumo manual acelera a fixação. 

        Logo, faça um mapa mental, ficha, flash cards, resumo...mas faça. Detalhe interessante, algumas pessoas simplesmente não estudam desta forma, trabalham com o método de perguntas e respostas, efetuam a leitura, abrem uma chave no mais importante e no rodapé, por exemplo, fazem algumas questões referentes ao conteúdo da página. E você só pode fazer as perguntas se realmente entendeu o conteúdo da página. Se você sabe as repostas, não precisa reler a página. Eu utilizo esse método de forma complementar. Esse método é utilizado por Damásio de Jesus e Rogério Sanches. Assim, teste. Por isso

“Técnicas” (de estudo) é um termo no plural, você testará e aplicará a(s) técnica (s)  mais eficientes e da forma mais produtiva para você. E isso é algo puramente pessoal. 

         O que funciona para mim pode não ser tão eficiente para muitos estudantes, entendeu? Resumo bom é aquele germinado do que você entendeu da matéria, por isso é resumo e não transcrição, nele estão os pontos essenciais do conteúdo estudado.  Uma vez que haja resumo, você não retorna, em regra, ao livro base, parte para as questões e revisões dos resumos. 



É isso, bom estudos
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Fonte: http://www.concursosestude.com.br/2016/04/estudo-ativo-para-concursos-oab-e.html

Referências


[1] PIAZZI, Pierluigi. Inteligência em concursos: manual de instruções do cérebro para concurseiros e vestibulandos. São Paulo: Aleph, 2013, p.78.

[2] __________, Pierluigi. Aprendendo inteligência: manual de instruções do cérebro para alunos em geral. São Paulo: Aleph, 2008, p.55. 

[3] __________. Pierluigi. Inteligência em concursos: manual de instruções do cérebro para concurseiros e vestibulandos. São Paulo: Aleph, 2013, p.90.

[4] ALVES, Renato. Não pergunte se ele estudou: como despertar nos filhos o interesse e a motivação nos estudos. São Paulo: Humano, 2012, p.88.

[5] ALVES, Alexandre Henry. Juiz Federal: lições de preparação para um dos concursos mais difíceis do Brasil. 2ª ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2009, p.145.

[6] VITORELLI, Edilson. O desafio da elaboração de resumos. Disponível em http://www.edilsonvitorelli.com/2015/09/o-desafio-da-elaboracao-de-resumos.html; Acesso em 10/03/16.

[7] NEIVA, Rogério. Como se preparar para concursos públicos com alto rendimento: prepare-se com estratégia, eficiência e racionalidade. São Paulo: Método, 2010, p.154.

terça-feira, 4 de outubro de 2016


Se cada dia cai dentro de cada  noite, há um espaço onde a claridade está presa. Há que sentar-se na beira do poço da sombra e pescar luz caída cm paciência.

Pablo Neruda
A felicidade é uma borboleta que sempre que perseguida, parecerá inatingível, no entanto, se você for paciente, ela pode pousar no seu ombro.

Nathaniel Hawthorne
"Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."

Clarice Lispector