Vejo estrelas
E penso como elas estão distantes
E penso na beleza que meus olhos contemplam
Imaginando a imensidão do que ainda não conhecemos
Vejo o brilho
São os buracos que vazam luz - no teto da Terra
São poemas
Canções
E muitos
Muitos sonhos
Que permeiam a inexatidão perfeita do cosmo
Mas as nuvens
A fumaça
E as luzes humanas
Teimam em estragar meu espetáculo
Tão Particular
Meu encontro
Com o Universo
Mesmo assim
Sempre que posso
Paro
Ergo a cabeça
Acalmo o coração
E contemplo
Contemplo a beleza
Do mistério grandioso
Que nos parece tão pequeno
E não menos encantador
A cada estrela
Que nasce.
Roldan Alencar
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