sábado, 30 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Homem-Histórico
Me perdi na condolescência
Imatura e primata do homem
Por frivolidades inúteis e passageiras
Talvez por acreditar piamente na tecnologia
E suas vertentes
E me espantar com tamanha ignorância
E indiferença vigente
Me fiz forte para não transparecer
Aqui dentro ruía meu ser
Em falácias e escarpas
Esculpidas por séculos
Sei que é inútil pensar
Que em algum lugar e tempo
Tudo foi perfeito
Ou será
Reluto
Em redondilha menor
Fiz meus versos
Esquecidos por vezes
Como um dia tudo será
Lembrei-me dos trovadores
E de suas trovas incultas, astutas
E profanas
Esqueci-me da velocidade
Da atualidade
Que não me deixa lembrar
O que ainda resta de mim
Roldan Alencar, 19 de Abril de 2011.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Tanto
Sobra tanta falta
Sobra falta de você
Falta do que foi
Falta do que poderia ser
Falta o seu sorriso
Falta seu toque
Sua essência em mim
Sobra a saudade
Nem tudo acontece
Como desejamos
Aceito
Mas a alegria
Pelo nosso encontro
Carrego para sempre
Agora
Aqui
Sobra
Sobra saudade
Daquilo que
Nunca
Foi
E sempre
Será
Roldan Alencar, 12 de março de 2011. Campo Grande-MS
quinta-feira, 21 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Sus brazos
Nos teus abraços
Me perdi
Senti no seu afago o calor
Dos seus braços
Castelo forte tu és
E na tua fortaleza
Peço abrigo (outra vez)
Não como aríete
Que rompe os portões
Mas como brisa que
Perpassa a janela
Entreaberta e trás
Frescor
Entro e não me passo
Por pierrô
Nem por aprendiz de feiticeiro
Tudo o que ofereço
E (o que )busco
É real
Os teus abraços
Eu busco
A tua voz
Ainda aqui
Ecoa
Entro no salão maior
Com leveza
Sem força
E peço para ficar
Para mais uma vez
Me perder em ti
Roldan Alencar, 29 de março de 2011. Campo Grande-MS
segunda-feira, 18 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Aonde está???
A paz
Cidade na Dor
Vila no Pesar
Sociedade no pavor
O ser Massacrado
O mundo do crime
O mundo no crime
Tudo em Crise
Desastres
E catástrofes passam dia-a-dia
Como comerciais
O que fazer para aliviar a dor?
O que fazer para anestesiá-la?
Mágoa no ver
Remorso no agir
Pesar no sentir
Sentir a condolência
Mergulhada na aflição
Agir no automático
Da visão
Cega
Será que repetir o refrão
Tudo passa
Tudo passará
Servirá de préstimo
Póstumo para lápide na terra
E o conforto no céu?
Roldan Alencar, 11 de Abril de 2011.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Erres
Erres para acertar
Porque isso é inevitável
Erres para ser humano
Não somos máquinas
Erres para notar que nem tudo é simples
Tudo tem seu valor
Erres para aprender
Nenhum conhecimento é vazio
Erres para meditar
Refletir é necessário
Erres os passos
Para voltares ao bom caminho
Erres os suspiros
Para notares quão bom é respirar
Outrossim
De erros vive a vida
Porque o certo
É o vacilo do errado
Roldan Alencar, 12 de Dezembro de 2010
terça-feira, 5 de abril de 2011
Envelheço
Envelheço a cada não injustificado
Envelheço quando nego um sorriso
Envelheço ao acreditar que envelhecer
É ganhar rugas
Envelheço quando olho para ti
E vejo apenas mais um rosto
Em meio à multidão
Envelheço quando
Acho que tudo está fora de lugar
Envelheço quando critico o amor
E vivo na dor
Envelheço quando perco uma amizade
Envelheço quando
Construo celas
Ao invés de pontes
Envelheço
Quando acredito
Que viver
Seja tedioso
Demais
Para mim
Roldan Alencar, 03 de Abril de 2011. Campo Grande-MS
domingo, 3 de abril de 2011
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"Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector