Para meu coração teu peito basta,
para que sejas livre, minhas asas.
De minha boca chegará até o céu
o que era adormecido na tua alma.
Mora em ti a ilusão de cada dia
e chegas como o aljôfar às corolas.
Escavas o horizonte com tua ausência,
eternamente em fuga como as ondas.
Eu disse que cantavas entre vento
como os pinheiros cantam, e os mastros
Tu és como eles alta e taciturna.
Tens a pronta tristeza de uma viagem.
Acolhedora como um caminho antigo,
povoam-te ecos e vozes nostálgicas.
Despertei e por vezes emigram e fogem
pássaros que dormiam em tua alma.
Pablo Neruda
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
O que é ukulele | ukelele?
Vou aditar e editar este post em breve! Mas este instrumento de origem havaiana que "supostamente" está fazendo sucesso recentemente, faz sucesso há muito tempo!
Se você deseja saber os tipos de Ukulele acesse o link: Tipos de Ukulele
Acordes Ukulele (maiores e menores) acesse o link: Acordes Ukulele
Acordes Ukulele (maiores e menores) acesse o link: Acordes Ukulele
Segundo o Wikipedia temos:
O ukulele é um instrumento musical de cordas beliscadas, semelhante a um violão, mas menor. Tem apenas 4 cordas usualmente afinadas em lá, mi, dó e sol, sendo a corda sol mais aguda que a dó. O ukulele, também muitas vezes chamado erroneamente de guitarra havaiana, tem origem em dois instrumentos tradicionais da Ilha da Madeira (Portugal). O machete madeirense (também conhecido por braguinha, que por sua vez tem origens no cavaquinho português) e o rajão (viola de cinco cordas da Madeira), que foram levados pelos madeirenses, nomeadamente João Fernandes, quando estes emigraram para o Havaí para trabalhar no cultivo da cana-de-açúcar naquelas ilhas. Ukulele significa "pulga saltadora" no idioma havaiano.
Abaixo alguns vídeos:
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terça-feira, 26 de julho de 2011
Espontâneo
Nesta composição singela
Numa terça-feira pela manhã
Aos 208 dias do ano
Me atrevo a escrever versos
Sem me importar com a métrica
Tampouco com a estética
Quiçá com o conteúdo
Penso no dia de ontem
E penso nos dias que seguem
Vejo feiras
Trabalho
Finais de semana
Descanso
A vida dividida em segundos
Horas e dias
Semanas e Meses
Anos
Décadas
Séculos e Milênios
Gregório que o diga
E quando adentramos no acervo da memória
Buscamos muitas vezes datas e números
Mas o que vale mesmo são os momentos
A eternidade de um instante
Não se mede num calendário
De um susto
A um beijo
De uma grande vitória
Até a mais desastrosa derrota
E nós dividimos o tempo
Para nos organizarmos
E para que possamos lembrar
Daquilo que não se pode esquecer
Dia das mães
Dia dos pais
Dia dos avós
Dia do que ainda virá
Motivos sinceros
E comerciais se entrelaçam
Numa teia maquineísta
E corporativista
E nós quase sempre entramos no jogo
Escuto ao som de um fonógrafo Don Giovanni de Amadeus
Me acalmo
Vejo o filme do milégimo gol de Arantes
Vibro
Lembro-me do dedo
Cortado ontem de uma forma
Tão inexplicável
Dos fatos e holocaustos
Das guerras e das singelezas
De um dia qualquer
Esquecemos
Do muito que deveria ser lembrado
E nos lembramos
Muitas vezes do que jamais deveria ter acontecido
Numa terça-feira pela manhã
Aos 208 dias do ano
Me atrevo a escrever versos
Sem me importar com a métrica
Tampouco com a estética
Quiçá com o conteúdo
Penso no dia de ontem
E penso nos dias que seguem
Vejo feiras
Trabalho
Finais de semana
Descanso
A vida dividida em segundos
Horas e dias
Semanas e Meses
Anos
Décadas
Séculos e Milênios
Gregório que o diga
E quando adentramos no acervo da memória
Buscamos muitas vezes datas e números
Mas o que vale mesmo são os momentos
A eternidade de um instante
Não se mede num calendário
De um susto
A um beijo
De uma grande vitória
Até a mais desastrosa derrota
E nós dividimos o tempo
Para nos organizarmos
E para que possamos lembrar
Daquilo que não se pode esquecer
Dia das mães
Dia dos pais
Dia dos avós
Dia do que ainda virá
Motivos sinceros
E comerciais se entrelaçam
Numa teia maquineísta
E corporativista
E nós quase sempre entramos no jogo
Escuto ao som de um fonógrafo Don Giovanni de Amadeus
Me acalmo
Vejo o filme do milégimo gol de Arantes
Vibro
Lembro-me do dedo
Cortado ontem de uma forma
Tão inexplicável
Dos fatos e holocaustos
Das guerras e das singelezas
De um dia qualquer
Esquecemos
Do muito que deveria ser lembrado
E nos lembramos
Muitas vezes do que jamais deveria ter acontecido
segunda-feira, 25 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Todos contra todos
Em tempos de todos contra todos
É difícil estar tranqüilo
Se você não trabalhar
Não pagará a conta do mês
Se você não der atenção
Outro dará
Se estudar pouco
Outro estudará por você
E os frutos do que você deseja
jamais terá
A obsessão pelo ter
Nos corrói até a alma
Vemos que alegria está no ter
E não no ser
E não sejamos nostálgicos
Sempre foi assim
Só continuamos
O processo
Processo que às vezes
Acelera
Outras vezes retarda
Mas jamais pára
A maré pode estar tranqüila agora
Mas amanhã a torrente
Pode te carregar
É melhor lançar âncora!
Em tempos de todos contra todos
Um tempo que apenas começou
E vem até nós
Queiramos ou não
Aonde você está?
No cais ou em alto mar?
Roldan Alencar, 08 de março de 2011. Londrina
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Vazio
Vazio
Saudade é vazio
É não saber o que sentir
E na ânsia de não saber o que se quer sentir
Um ar incerto de inquietude invade nosso ser
E infla esse vazio dentro de nós
A tarde cai
A noite vem
E esse sentimento não se esvai
Parece crescer carregado pelo tempo
Mas a saudade é sentir a falta
Do que pode tornar a ser
Por isso
Não vejo a hora
Desse vazio tornar a ser transbordado
Da sua presença
Roldan Alencar 23 de maio de 2011. Campo Grande-MS
segunda-feira, 4 de julho de 2011
`
Como seria...
Se o céu não fosse azul
E o Sol fosse cinza
As nuvens sem cor
As estrelas fossem triangulares e opacas
A Terra fosse eqüilátera
E os quatro confins do mundo abismos
Sem rancor, nem dor
Sem tédio, nem remédio
Sem moral
Sem dinheiro e devaneios
Sem o John ou o Lennon
Sem Mahatma nem o Gandhi
Sem Elvis nem o Presley
Sem mim sem você
Roldan Alencar. Campo Grande, 21 de fevereiro de 2011
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"Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector