Todos contra todos
Em tempos de todos contra todos
É difícil estar tranqüilo
Se você não trabalhar
Não pagará a conta do mês
Se você não der atenção
Outro dará
Se estudar pouco
Outro estudará por você
E os frutos do que você deseja
jamais terá
A obsessão pelo ter
Nos corrói até a alma
Vemos que alegria está no ter
E não no ser
E não sejamos nostálgicos
Sempre foi assim
Só continuamos
O processo
Processo que às vezes
Acelera
Outras vezes retarda
Mas jamais pára
A maré pode estar tranqüila agora
Mas amanhã a torrente
Pode te carregar
É melhor lançar âncora!
Em tempos de todos contra todos
Um tempo que apenas começou
E vem até nós
Queiramos ou não
Aonde você está?
No cais ou em alto mar?
Roldan Alencar, 08 de março de 2011. Londrina
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