sexta-feira, 14 de junho de 2013

Talvez

E quando da inviável  escolha do mal menor
Surgir uma celeuma que recai como ribanceira
No ato da escolha
Sejamos livres para nos perder
Porque todos se perdem
Ou irão se perder
E ninguém está isento
Mesmo o unguento
De responder pelo que fez
Seja pela razão ou emoção
Pelo dolo ou pela culpa
Se há perdão ou condenação não cabe a mim responder
Mas apenas entender
Que entre um sim e um não
Existe o talvez

Roldan Alencar

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"Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."

Clarice Lispector