O número de empresas que fecham as portas durante os primeiros dois anos de funcionamento no país chega a ser alarmante, e a verdade é que não há um único motivo capaz de explicar tantas falências. Sabe-se, no entanto, que a má gestão desempenha um papel de destaque nessas estatísticas negativas. Por isso resolvemos ressaltar neste artigo alguns dos erros mais comuns que podem levar à quebra de uma micro ou pequena empresa ao longo desse período inicial. Saiba agora mesmo quais são essas falhas e trate de evitá-las antes que seja tarde demais!
Falta de planejamento
Durante os primeiros meses de vida, a empresa se encontra em seu estado mais vulnerável. Com um nome completamente desconhecido no mercado e pouco dinheiro no caixa, um pequeno erro pode tomar proporções ainda maiores do que em outros momentos, de maior estabilidade. Assim, é fundamental fazer um plano de negócio e estudar com cautela todos os elementos que envolvem o empreendimento. Essa etapa preliminar de pesquisa deve levar em consideração o público-alvo, a concorrência, os custos e o maior número possível de variáveis, para se precaver de quaisquer imprevistos que surgirem pelo caminho.
Cópia de modelos existentes
Não há nada de errado em se inspirar em modelos de negócio de sucesso na hora de empreender, no entanto, quando se opta por reproduzir uma cópia integral, a tendência é o fracasso. E isso acontece porque, nesses casos, o empresário acaba negligenciando a importância de adaptar as fórmulas à sua própria realidade, criando um diferencial para o seu produto.
Falta de fiscalização e acompanhamento
O principal ingrediente de um negócio de sucesso é o trabalho. Muitas empresas encerram suas atividades de forma precoce porque o empreendedor acaba por delegar completamente suas responsabilidades a terceiros. É essencial que o trabalho dos funcionários e colaboradores seja fiscalizado, que as contas sejam revisadas e que o empresário acompanhe bem de perto as receitas e despesas da empresa.
Pode-se, alternativamente, contratar uma pessoa qualificada e de confiança para tocar o negócio em um nível meramente operacional ou gerencial, mas não se deve ausentar, jamais, de seus investimentos.
Desequilíbrio no fluxo de caixa
É imperativo que o empreendedor verifique as contas diariamente e planeje as despesas e os investimentos com antecedência. Na maioria dos casos em que uma situação de caos se instala sobre o controle de caixa de uma empresa, nota-se uma confusão entre cadernos, tabelas e planilhas, de modo que as informações não são facilmente acessadas.
Um gestor que toma decisões sem estar amparado por um conjunto de informações confiáveis tende a aumentar a probabilidade de cometer erros, que, somados, podem significar o efetivo fechamento das portas da sua empresa.
Pode-se afirmar, então, que um dos maiores vilões e responsáveis pela mortalidade de empresas no Brasil é a falta de organização na gestão das finanças e de pessoas ou, antes mesmo do início das operações, nas atividades de pesquisa e planejamento. A mudança capaz de reverter esse quadro começa com a adoção de uma postura profissional que priorize a gestão racional do tempo do empreendedor.
No entanto, uma pessoa sozinha não é capaz de superar todos os desafios do dia a dia. Por isso é importante cobrar dos funcionários o primor pela organização. Além disso, a tecnologia proporciona, também, muitas soluções informáticas que podem colaborar bastante com uma gestão mais organizada e transparente. Faça uma pesquisa e confira as opções disponíveis no mercado!
Fonte: http://blog.egestor.com.br/
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