TRIVIAL
É eminentemente necessário observar
As entrelinhas...
Notar em cada meandro o ângulo obtuso
Deixar de lado a Hipotenusa
Esquivar-se de Zeus
Sair do senso-comum
A pluralidade dos sentidos
Me deixa esfuziante
Numa ótica sinto-me trivial
Noutra genial...
Naquela fresta do alto
Da montanha donde o
Sol se resume num raio
Seco que corta minha retina
Vejo a escuridão que num átimo
Surge tão depressa e desaparece
Penso, logo, vivo
Vivo por viver, vivo pra viver
Sentir o peito apertar
As lágrimas caírem
O semblante cair
O sorriso se abrir
Isso é viver...
Roldan Alencar
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