domingo, 7 de agosto de 2011


Cala-te

Escute a melodia
Não faça nenhum ruído
Aprecie as entranhas
Da natureza

Cala-te

O vento sopra as folhas
E a ribanceira desce
Os insetos cantam
É o som do mato

Cala-te

Somente aprecie
A orquestra tocando
Iluminada por estrelas
De brilho ímpar
Refrescada
Pelo orvalho
Que cai lentamente

Cala-te

Alvorada vem
Isso não anuncia o final do festival
Mas o recomeço
De outro movimento
Quem sabe em outro tom
Com luzes ainda mais fortes
E ares ainda mais vívidos



Roldan Alencar, 29 de dezembro de 2010. Campo Grande-MS

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