quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
ALÉM DO INFINITO
É sabido que nada se sabe
Tanta insatisfação
Que mal entendemos
Uma coisa
E já partimos para outra
Não compreendemos
Nosso egocentrismo
Que mata, dilacera
Corrói
Mas queremos olhar
Para o infinito
Sonhar não é pecado
Relembrar não é sofrer
Não que seja imperioso
Criar raízes no chão
Mas ao menos fincar os pés na terra
E ter estabilidade para sonhar
A maior das loucuras
É fazer a mesma coisa
Todos os dias
E esperar que algo
diferente aconteça
Em cada um deles
Meu caro amigo Platão dizia:
O primeiro passo para mudar
O mundo é mudar a si primeiro
E outro maluco, conhecido como Gandhi
Repetia:
Seja a mudança que quer ver no mundo!
Seja um sonhador
Não um mero expectador de sonhos!
Roldan Alencar
Todos direitos reservados
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
A INCERTEZA DO TALVEZ
Ainda pior
que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase
que incomoda-me, que entristece-me, que mata-me trazendo tudo que poderia ter
sido e não foi. Quem quase
ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.Basta pensar
nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por
medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no
Outono. Pergunto-me,
às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não pergunto,
contesto.A resposta
eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão
dos abraços, na indiferença dos "Bons dias", quase que sussurrados.Sobra
covardia e falta coragem até para ser feliz.A paixão
queima, o amor enlouquece, o desejo trai.Talvez esses
fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas
não são.Se a virtude
estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e
o arco-íris em tons de cinza.O nada não
ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um
traz dentro de si.Não é que fé
move montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas
que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a
derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.Para erros
há perdão; para os fracassos, chance; para amores impossíveis, tempo. De nada
adianta cercar um coração vazio ou economizar a alma. Um romance cujo fim é
instantâneo ou indolor não é romance.Não deixe
que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do
destino e acredite em si. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que
planeando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu.
(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)
(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
É Proibido
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
Pablo Neruda
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
Pablo Neruda
domingo, 27 de novembro de 2011
Olho para muito longe
E vejo reflexos de mim.
Iguais a muitos por onde passo,
Iguais a muitos por onde nunca estive.
Sinto tudo,
Mesmo o que está longe.
sentimentos,
Que vivem em mim,
Que partiram de mim.
Estou errado,
Estou confuso,
Não sei se vivo em mim,
Se vivo fora de mim.
Já não vejo azul
No que azul via.
Já não consigo ouvir,
O que outrora ouvia.
Já não sei quem sou,
Nem tão pouco o que um dia fui.
Estou errado,
Estou confuso,
Não sei se vivo em mim,
Se vivo fora de mim.
Escrito por: João Filipe Ferreira (Direitos Reservados)
E vejo reflexos de mim.
Iguais a muitos por onde passo,
Iguais a muitos por onde nunca estive.
Sinto tudo,
Mesmo o que está longe.
sentimentos,
Que vivem em mim,
Que partiram de mim.
Estou errado,
Estou confuso,
Não sei se vivo em mim,
Se vivo fora de mim.
Já não vejo azul
No que azul via.
Já não consigo ouvir,
O que outrora ouvia.
Já não sei quem sou,
Nem tão pouco o que um dia fui.
Estou errado,
Estou confuso,
Não sei se vivo em mim,
Se vivo fora de mim.
Escrito por: João Filipe Ferreira (Direitos Reservados)
domingo, 20 de novembro de 2011
Você pensa em mim?
Penso em ti todos os dias
Talvez não pela completude do dia
Mas em toda sua primazia
Penso em ti não como um álibi
Para escapar da realidade
Mas porque sua lembrança
Vem sem ser inquirida
E me toma por completo
Fico tão distraído com seu ser em mim
Que fico alheio as coisas e as pessoas ao redor
E nesse compasso
Penso em ti
Não na esperança de ganhar algo em troca
Não como contraprestação de uma lembrança vazia
Mas como resposta a um sentimento
Carregado de um puro e profundo amor
Que lhe ofereço
Aqui
Agora
Seja onde for
Roldan Alencar
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Desconcertante
Afeta minha vida
Aguça meus sentidos
Me infeste de boas
Vibrações
Surpreenda nos teus atos
E embarace-os
Me invada da tua lembrança
Me bata
Me fira
Me engula
Sinta-se a vontade
Pra ser quem você é
Não me abandones
Não faças nada a mim
Sem antes me inquirir
Só não me deixes
Se não tentares mais uma vez
Roldan Alencar
Roldan Alencar
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Pigmaleão
Vênus
A escultura da perfeição
Galatéia
Em Pompéia
A felicidade do desejo intenso
Realiza o impossível
Acreditar faz toda diferença
Eu acredito
E como acredito
Num feliz final
Mesmo que após um triste começo
E eu não me esqueço
Que posso celebrar
A cada chuva que cai
Mesmo que lentamente
E mesmo que eu não conheça a seca
E nem a fome
Me fartarei
Dos manjares
Que eu nunca mereci
E ouvirei as canções
Que não são para mim
E dançarei
Até eu me lembrar dos passos
Que eu nunca aprendi
Roldan Alencar
Campo Grande-MS Agosto de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Dia muito especial!!!
É você
Atesto com veemência
É você
Que faz a diferença em mim
É você
Que me faz ver
Tela em céu
Razão em palavras
Motivos em gestos
Monotonia
Em meditação
E não só por isso
Estimo-te
Mas
Por um
Desejo
Que não se sabe de onde vem
Que clama
Tua presença
Desde quando essas retinas
Atreveram-se
A ver miragem
E este coração
Teimou em tornar
Realidade.
Roldan Alencar
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
O problema...
"O problema não é inventar.
É ser inventado hora após hora
E nunca ficar pronta
Nossa edição convincente."
De um poeta gauche
É ser inventado hora após hora
E nunca ficar pronta
Nossa edição convincente."
De um poeta gauche
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Dicotomia
Perdido na dicotomia
Das minhas palavras
E preso ao maquineísmo
Intransigente dos meus pensamentos
Que com contento se faz
E com contento se prende
Eis que é chegada a hora
Agora?
Depois?
Quando?
Eu não sei
Só sei que será
Sim ou não
Assim
Então
Hoje ou amanhã
Porque ontem
Nada se faz
A não ser lamentar
Roldan Alencar
Perdido na dicotomia
Das minhas palavras
E preso ao maquineísmo
Intransigente dos meus pensamentos
Que com contento se faz
E com contento se prende
Eis que é chegada a hora
Agora?
Depois?
Quando?
Eu não sei
Só sei que será
Sim ou não
Assim
Então
Hoje ou amanhã
Porque ontem
Nada se faz
A não ser lamentar
Roldan Alencar
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Pensamento tão claro
Luz do dia, pensamento obscuro
No escuro, pensamento tão claro
E eu aqui pensando em nós dois
Porque que, às vezes, a gente escolhe
Caminhos, às vezes, tão tortuosos
Será que um dia a gente vai acertar?
Mas prossigo ainda na solidão
A noite em claro e o dia na escuridão
Me limito a pensar, sem nada agir
Mas a chama ainda não se apagou
Ilumina aquilo que outrora
Eu só pensava, imaginava
E agora começa a insurgir
Transformando o escuro em clarão
Solidão em paixão
Meu inferno em céu
Roldan Alencar
sábado, 8 de outubro de 2011
Somos
Dúvida e Certeza
Que temos
Ora pacificamente
Ora em guerra
Alego ter certeza do
Que penso e até
Propalo aos
Quatro ventos
Mas quando me
Deparo com elementos
De dissociação
Muitas vezes
Perco o controle
A dúvida cinge
A certeza
Deslocando-a intensamente
Agora não sei
O que realmente
Penso
No enredo
Romântico da
Percepção e da Constatação
Sou tão humano
E tão frágil
Quisera eu ser
Diferente
Mas a natureza subjaz
Resigno
Hoje sou Razão
E Certeza
Amanhã Emoção
E Dúvida
Roldan Alencar
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Única
Cada dia
A mais eu saberia
Dizer
A diferença entre cada
Mínima palavra
Os gestos
Movimentos
E olhares
Não me deixam mentir
Tão esplêndido
Os momentos
Cativou-me
Ou será
Muito dizer que
Você sem saber
Ou sabendo
Cativou
E demonstrou
Este seu lado
Único
Na
Imensidão desse mundo
Cada pensamento
Ou sonho pertencem a ti
Roldan Alencar
Roldan Alencar
terça-feira, 20 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Nunca
Fala-se em paz
Fala-se em amor
Comentam sobre o capitalismo
E satirizam o socialismo
Discorrem à respeito
Da depressão
E dos tufões
E dos tornados
Da natureza
E os da vida mesmo
Brincam com as palavras
Pisam nos humanos
E cospem no prato
Santo de cada dia
E pensam que o nunca
Está longe demais
Para acontecer
O nunca é abstrato demais
Para se imaginar
Mas a lei do tempo
E da vida
Não é conhecimento comum
E talvez nunca conheçamos
Guardem essas palavras
O nunca é impossível
Tão intangível quanto
Uma imagem
Presa dentro de uma caixa
Há um século
Roldan Alencar, 27 de maio de 2011. Campo Grande-MS
terça-feira, 23 de agosto de 2011
INSÔNIA
Nada mais justo
Do que falar algo com propriedade
Quisera eu falar de quimeras invernais
Sem jamais cruzar um paralelo
Mas se nem tudo são flores
E nem tudo são amores
Proponho-me a falar da ausência crônica de sono
Pertinente tema
Que atordoa a vida de notívagos
Que às vezes se acham
Tais quais morcegos ou corujas
No mais puro ânimo
Coragem para fazer tudo
Mesmo que seja no arpejo noturno
Não obstante ao caleidoscópio solar que
Timidamente começa tilintar
Nas retinas que captam isso como um estigma
De que já é hora
De o sono cair e o dia nascer
E a insônia prudente de si
Aguarda seu momento
No intento de jamais
Desrespeitar a claridade
Que venha o sono
E a insônia ressoa:
Que venha a escuridão
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Attrende
Come spiegare senza volere una reazione
E un gioco
Spinto da un impulso che
dove
Nessuno conosce l'origine
Oppure, se si sa
Non decifrato le coordinate
Come spiegare un intenso desiderio
E una distanza colossale
Anche se il prossimo
Come spiegare un aria fredda
Un giorno, in entrambe calore
Come conservare
E come agire
e rispondere
Se il controllo interno
Non esplicita nella esterno
Come spiegare senza volere una reazione
E un gioco
Spinto da un impulso che
dove
Nessuno conosce l'origine
Oppure, se si sa
Non decifrato le coordinate
Come spiegare un intenso desiderio
E una distanza colossale
Anche se il prossimo
Come spiegare un aria fredda
Un giorno, in entrambe calore
Come conservare
E come agire
e rispondere
Se il controllo interno
Non esplicita nella esterno
Attrende!
Questo es un simples sfogo
Roldan Alencar
domingo, 7 de agosto de 2011
Cala-te
Escute a melodia
Não faça nenhum ruído
Aprecie as entranhas
Da natureza
Cala-te
O vento sopra as folhas
E a ribanceira desce
Os insetos cantam
É o som do mato
Cala-te
Somente aprecie
A orquestra tocando
Iluminada por estrelas
De brilho ímpar
Refrescada
Pelo orvalho
Que cai lentamente
Cala-te
Alvorada vem
Isso não anuncia o final do festival
Mas o recomeço
De outro movimento
Quem sabe em outro tom
Com luzes ainda mais fortes
E ares ainda mais vívidos
Roldan Alencar, 29 de dezembro de 2010. Campo Grande-MS
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"Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector