quarta-feira, 26 de outubro de 2016
terça-feira, 25 de outubro de 2016
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Pra refletir...
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar..."
William Shakespeare
William Shakespeare
terça-feira, 18 de outubro de 2016
Por que demarcar?
Por que demarcar terras indígenas?
Ordenamento fundiário
A demarcação de terras indígenas contribui para a política de ordenamento fundiário do Governo Federal e dos Entes Federados, seja em razão da redução de conflitos pela terra, seja em razão de que os Estados e Municípios passam a ter melhores condições de cumprir com suas atribuições constitucionais de atendimento digno a seus cidadãos, com atenção para às especificidades dos povos indígenas.
Isso se dá a partir de políticas específicas, incentivos fiscais e repasse de recursos federais exclusivamente destinados às terras indígenas e às políticas indigenistas desenvolvidas dentro e fora das terras indígenas (como, por exemplo: ICMS ecológico, repasses relacionados à gestão territorial e ambiental de terras indígenas, repasses relacionados à educação escolar indígena, recursos relacionados às políticas habitacionais voltadas às terras indígenas, recursos destinados a ações de etnodesenvolvimento, fomento à produção indígena e assistência técnica agrícola em terras indígenas etc.). Especialmente nos estados e municípios localizados em faixa de fronteira, a demarcação de terras indígenas garante uma maior presença e controle estatal nessas áreas especialmente vulneráveis e, em muitos casos, de remoto acesso.
Garantia da diversidade étnica e cultural
A demarcação das terras indígenas também beneficia, indiretamente, a sociedade de forma geral, visto que a garantia e a efetivação dos direitos territoriais dos povos indígenas contribuem para a construção de uma sociedade pluriétnica e multicultural. Ademais, a proteção ao patrimônio histórico e cultural brasileiro é dever da União e das Unidades Federadas, conforme disposto no Art. 24, inciso VII da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. As terras indígenas são áreas fundamentais para a reprodução física e cultural dos povos indígenas, com a manutenção de seus modos de vida tradicionais, saberes e expressões culturais únicos, enriquecendo o patrimônio cultural brasileiro.
Conservação ambiental
Beneficiam-se, ademais, a sociedade nacional e mundial com a demarcação das terras indígenas, visto que tal medida protetiva consolida e contribui para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade, bem como para o controle climático global, visto que as terras indígenas representam as áreas mais protegidas ambientalmente (segundo dados PPCDAM - Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, 2004-2012), localizadas em todos os biomas brasileiros. Assim, a demarcação de terras indígenas também contribui para que seja garantida a toda população brasileira e mundial um meio ambiente ecologicamente equilibrado, nos termos do art. 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Proteção de Povos Indígenas Isolados
A demarcação de terras indígenas é especialmente importante para os povos indígenas isolados, que optam por não manter qualquer relação de contato permanente com a sociedade nacional, vivendo de modo autônomo em ambientes que conhecem em profundidade. Devido à situação de isolamento voluntário, esses povos são especialmente vulneráveis a doenças e epidemias. Desse modo, ao executar uma política de proteção territorial diferenciada voltada a povos isolados, pautada pela premissa do não-contato, o Estado brasileiro evita o genocídio, nos termos da legislação nacional e internacional.
Fonte: FUNAI
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Estudo ativo para concursos
Por: Alex Lino
Olá, estudantes, como vão os estudos? Hoje, a conversa é referente ao estudo ativo. Para quem vem acompanhando minhas publicações, obviamente já notou que sempre comento o presente tema, ainda que superficialmente.
Quando se fala em estudo ativo, a ideia central é a de que você produza algo simultaneamente aos seus estudos (à leitura). Quer dizer, é a ação propriamente dita. E “isso é feito ESCREVENDO e DESENHANDO. Nada de digitar e/ou sublinhar”. [1]
E se eu estiver fazendo um curso online ou presencial, como funciona o estudo? O professor Pier é taxativo: “é mais importante o tempo que você passa estudando sozinho do que aquele que passa assistindo aulas”. [2]
O que o MESTRE quis dizer com isso? Simples. São as horas de bunda na cadeira, como diz Alexandre Meirelles, que farão você ser aprovado. É o estudo solitário. Por isso, “o “Leia” não é um simples “ler”. O estudante é orientado a ler com lápis à mão, escrevendo em papel à parte todos os itens importantes”. [3]
É claro que cada estudante tem sua forma peculiar de estudar, rende mais de uma ou outra forma.
Mas este modo de estudo é quase uma lei universal dos estudantes. Se você não acredita, deixe-me contar-lhe uma passagem da minha vida. Eu havia acabado de terminar um curso de Exatas (Física) e um mestrado na área, resolvi estudar para concursos.
Como o estudo de Exatas é muito diferente de Humanas, os desafios começaram. Inscrevi-me em um concurso para Oficial de Promotoria e comprei uma dessas apostilas de banca (não recomendável) e “enfiei” a cara. As leis não entravam na minha memória de forma alguma, li e reli diversas vezes e nada. Então tomei uma caneta e um calhamaço de folhas e comecei a ler e escrever, sem copiar diretamente, cada artigo das normas; se travava em um trecho, relia e continuava escrevendo.
Fiz isso uns 2 meses. Sabe o que aconteceu? Eu gabaritei Direito naquele certame, mas fiquei reprovado em Língua Portuguesa, mas isso é uma outra conversa. 4 anos depois ingressei no curso de Direito e adivinhe só: lembrava de tudo que havia estudado para aquele concurso. Funciona e muito.
Neste momento você berra: mas isso gasta muito tempo, como vou dar conta de uma montanha de disciplinas? Pois é, mas quem disse que estudar para concurso é colher os frutos em 30 dias? Não se colhe antes de semear. Ademais, você lê e faz um resumo do que leu, escrevendo-o em uma folha de papel, entendeu? Eu fiz a transcrição das leis literalmente diversas vezes porque não sabia estudar e nunca tinha me deparado com o juridiquês, aquilo era grego para mim, foi uma atitude desesperada que funcionou, ademais eu não copiava olhando para a lei, tentava fazer isso memorizando e transcrevendo (lei seca não há outra forma, tem de colocar na memória mesmo).
Note que “o segredo da memorização rápida está exatamente na maneira como organizamos um conteúdo. (...) ORGANIZAÇÃO é o arranjo dado ao conteúdo. (...) fazer a ORGANIZAÇÃO das informações na memória ou seja, criar um arranjo que acelere a gravação do conteúdo. Este é o segredo da velocidade da memorização: a maneira como você organiza o conteúdo”. [4]
E como é notório, o estudo ativo facilita demais essa organização. O professor e Juiz Federal (Alexandre Alves), em sua excelente obra, diz que “resumir todo o programa talvez seja uma das melhores formas de você aprender bem, pois reconstruirá todo o conteúdo de forma sintetizada, com base no seu pensamento e após fazer uma extensa pesquisa. (...) É um estudo ativo com excelentes resultados, pois quem faz a síntese acaba absorvendo uma grande quantidade de conteúdo”. [5]
Sim, resumos, “embora lentos e dolorosos para elaborar, matéria resumida é matéria lembrada. Você dificilmente vai se esquecer daquilo que resumiu, porque seu cérebro precisa processar a informação e transformá-la em um escrito de sua autoria. Isso faz com que a informação seja internalizada e compreendida antes de você passar adiante.
O lado ruim, certamente, é a demora e o trabalho que dá para elaborar o resumo. Como eu costumo valorizar mais a qualidade do que a quantidade do estudo, acho que isso é um preço interessante a se pagar”. [6]
O fato é que “a produção de um texto próprio, a partir do conhecimento estudado, implica um segundo processamento da informação, o qual, dessa forma, vai além da leitura”. [7]
Desnecessário dizer que a confecção de resumos é um estudo ativo. Outro “toque”: o melhor resumo é aquele feito por você, ele é o resultado do que você entendeu da matéria. Portanto, ao estudar, resuma os principais pontos da matéria e não toda a matéria, o que você entendeu do que estudou, grife antes e resuma depois, mas isto não impede que você, inicialmente, transcreva os pontos chaves durante a leitura, faça um resumo mental e transcreva. Ah, resuma à mão, pesquisas demonstram que resumo manual acelera a fixação.
Logo, faça um mapa mental, ficha, flash cards, resumo...mas faça. Detalhe interessante, algumas pessoas simplesmente não estudam desta forma, trabalham com o método de perguntas e respostas, efetuam a leitura, abrem uma chave no mais importante e no rodapé, por exemplo, fazem algumas questões referentes ao conteúdo da página. E você só pode fazer as perguntas se realmente entendeu o conteúdo da página. Se você sabe as repostas, não precisa reler a página. Eu utilizo esse método de forma complementar. Esse método é utilizado por Damásio de Jesus e Rogério Sanches. Assim, teste. Por isso
“Técnicas” (de estudo) é um termo no plural, você testará e aplicará a(s) técnica (s) mais eficientes e da forma mais produtiva para você. E isso é algo puramente pessoal.
O que funciona para mim pode não ser tão eficiente para muitos estudantes, entendeu? Resumo bom é aquele germinado do que você entendeu da matéria, por isso é resumo e não transcrição, nele estão os pontos essenciais do conteúdo estudado. Uma vez que haja resumo, você não retorna, em regra, ao livro base, parte para as questões e revisões dos resumos.
É isso, bom estudos
Gostou? Comente, compartilhe! Toda crítica é sempre bem-vinda!
Fonte: http://www.concursosestude.com.br/2016/04/estudo-ativo-para-concursos-oab-e.html
Referências
[1] PIAZZI, Pierluigi. Inteligência em concursos: manual de instruções do cérebro para concurseiros e vestibulandos. São Paulo: Aleph, 2013, p.78.
[2] __________, Pierluigi. Aprendendo inteligência: manual de instruções do cérebro para alunos em geral. São Paulo: Aleph, 2008, p.55.
[3] __________. Pierluigi. Inteligência em concursos: manual de instruções do cérebro para concurseiros e vestibulandos. São Paulo: Aleph, 2013, p.90.
[4] ALVES, Renato. Não pergunte se ele estudou: como despertar nos filhos o interesse e a motivação nos estudos. São Paulo: Humano, 2012, p.88.
[5] ALVES, Alexandre Henry. Juiz Federal: lições de preparação para um dos concursos mais difíceis do Brasil. 2ª ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2009, p.145.
[6] VITORELLI, Edilson. O desafio da elaboração de resumos. Disponível em http://www.edilsonvitorelli.com/2015/09/o-desafio-da-elaboracao-de-resumos.html; Acesso em 10/03/16.
[7] NEIVA, Rogério. Como se preparar para concursos públicos com alto rendimento: prepare-se com estratégia, eficiência e racionalidade. São Paulo: Método, 2010, p.154.
terça-feira, 4 de outubro de 2016
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"Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector
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