"Inteligência fica cega mediante tanta informação".

Tive dificuldade para escrever esse texto, primeiro pela demanda de atividades profissionais, mas, sobretudo, pelo bloqueio da criatividade, vulgo “queda súbita de QI”.

Não por falta de assunto, aliás, informação tem de sobra. A questão é não chover no molhado e, ao mesmo tempo, não tentar reinventar a roda.

Alguns mestres já deram este alerta:

O saudoso e querido Manoel de Barros disse: “Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar. Sábio é o que adivinha.”

Luiz Felipe Pondé confirma: “Informação demais atrapalha”.

Tao-Te-Ching arremata: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa.”

Na Era do Detox, recomendo a desintoxicação da mente. Fazer uma faxina daquilo que não serve mais, conservar as coisas dignas de serem conhecidas.

E como identificar essas “coisas dignas”? Segue a recomendação de um ser humano que merece toda credibilidade na arte de viver:

…“Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples”. Rubem Alves.

Resumo da ópera: escrevi este texto com a ajuda dos mestres acima, de uma boa xícara de café e pés descalços. Emprestando a expressão do mundo da moda: menos é mais.

Simples.

Acesse: http://leparole.com.br

Vamos falar de amor

Que possamos hoje, agora refletir um pouquinho sobre o amor. De novo Roldan? De novo, por que não? Falamos sobre viagens, música, passeios, comida e entretenimento todo dia, por que não falar de amor -  sobretudo, o amor romântico, aquele nutrido entre duas pessoas.

Pelo menos a grande maioria das pessoas espera um grande amor,  aquele que chega sem pedir licença, que torna a vida mais leve e mais feliz. 

O segredo é não correr atrás das borboletas...É cuidar do jardim para que elas venham até você. (Walter D. Ehlers)

Outras são mais pró-ativas e fazem tudo para encontrar esse amor, algumas são até exageradas, forçando encontros maniqueístas, coincidências e gostos questionáveis,

É verdade: às vezes o amor não bate a porta. Ele precisa ser provocado. E isso não é uma afronta ao encontro natural e inexorável que o Universo reserva para nós, talvez o Universo esteja esperando uma atitude.

A verdade é que não existe fórmula. Importante lembrar o que diz Leandro Karnal: nem todos estão vocacionados a um grande amor ou talvez nem todos estão dispostos a um grande amor. Explico. Depois da tempestade vem a bonança e esse ciclo é contínuo. Quanto maior o amor, maior a expectativa, maior a cobrança, maior o ciúmes, maior a perda. Da mesma forma que a alegria de ter é inexplicável a de perder também o é. O equilíbrio e autoconhecimento são essenciais.

Muitos por já sofrerem repelem um novo amor. Outras de tanto ver a dor dos outros repelem o amor. Outras por não acreditarem serem merecedoras de amor - o repelem.

Parafraseando Luiz Felipe Pondé o amor é para corajosos. O amor não é brincadeira. Exige muita dedicação. Mas é certo que a experiência amorosa merece ser vivida e repetida.

A vida fica muito mais fácil se a gente sabe onde estão os beijos que precisamos. (Mário Quintana)

Namastê!

Roldan Alencar