Tive dificuldade para escrever esse texto, primeiro pela demanda de atividades profissionais, mas, sobretudo, pelo bloqueio da criatividade, vulgo “queda súbita de QI”.
Não por falta de assunto, aliás, informação tem de sobra. A questão é não chover no molhado e, ao mesmo tempo, não tentar reinventar a roda.
Alguns mestres já deram este alerta:
O saudoso e querido Manoel de Barros disse: “Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar. Sábio é o que adivinha.”
Luiz Felipe Pondé confirma: “Informação demais atrapalha”.
Tao-Te-Ching arremata: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa.”
Na Era do Detox, recomendo a desintoxicação da mente. Fazer uma faxina daquilo que não serve mais, conservar as coisas dignas de serem conhecidas.
E como identificar essas “coisas dignas”? Segue a recomendação de um ser humano que merece toda credibilidade na arte de viver:
…“Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples”. Rubem Alves.
Resumo da ópera: escrevi este texto com a ajuda dos mestres acima, de uma boa xícara de café e pés descalços. Emprestando a expressão do mundo da moda: menos é mais.
Simples.
Acesse: http://leparole.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentária, sugestão ou crítica o/