CONJUNÇÕES
Classificação das conjunções (e locuções) coordenativas
ADITIVAS: estabelecem sentido aditivo (acréscimo) entre termos ou orações. As principais são e e nem (com valor de e não). Veja só:
Eu estudo e trabalho. Não estudo nem trabalho.
Por vezes, o sentido aditivo é estabelecido por grupos de palavras: não só ... mas também, não apenas .... como também, não somente ... mas também, etc.
Não só estudo, como também trabalho.
ADVERSATIVAS: estabelecem sentido de oposição, adversidade. As principais são mas, porém, contudo, todavia, entretanto e no entanto.
Estudou muito, mas não passou.
ALTERNATIVAS: estabelecem sentido de alternância. As principais são: ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, já...já, seja...seja, etc.
Quero café ou leite.
Ora assisto a filmes, ora assisto a novelas.
CONCLUSIVAS: estabelecem o fecho conclusivo de um raciocínio. As principais são logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.
O carro enguiçou, portanto não pudemos chegar na hora combinada.
EXPLICATIVAS: estabelecem ideia de explicação para a afirmativa feita na oração com que se relacionam. As principais conjunções são pois (sempre no início da oração), que , porquanto e porque .
Chore, que é bom.
Corra, pois vai chover.
Ligue-me depois, porque estou ocupado agora.
Bate pouco sol neste quarto, porquanto cheira a mofo.
Classificação das conjunções (e locuções) subordinativas
As conjunções (e locuções) subordinativas introduzem as chamadas orações subordinadas, ou seja, aquelas que exercem função sintática em relação a uma outra oração chamada principal.
INTEGRANTES: são as conjunções que e se quando introduzem orações subordinadas de caráter substantivo, ou seja, orações que exercem função de sujeito, de predicativo, de objeto direto, de objeto indireto, de complemento nominal e de aposto. É comum o reconhecimento de uma oração substantiva por meio de sua substituição pelo pronome ISTO. Veja.
Isto é importante. [Que eu trabalhe] é importante.
(sujeito)
CAUSAIS: que (= porque), porque, porquanto, como, pois, porquanto, já que, visto que, uma vez que (com o verbo no indicativo), etc.
O governador não participou da reunião porque viajou.
CONCESSIVAS: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que, apesar de que, nem que, posto que, sem que, etc.
Embora chova, sairei.
Mesmo que você grite, não lhe darei atenção.
CONFORMATIVAS: conforme, como, segundo, consoante, que, etc.
Como o serviço de meteorologia previu, choveu hoje.
CONDICIONAIS: se, caso, sem que, uma vez que (com o verbo no subjuntivo), desde que (com o verbo no subjuntivo), dado que (com o verbo no subjuntivo), contanto que, salvo se, a menos que, etc.
Se você me ouvir, entenderá.
CONSECUTIVAS: que (em correlação com tal, tanto, tão, tamanho), de modo que, de sorte que, de maneira que, etc.
A sacola é tão frágil, que rasgou.
FINAIS: para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que), sempre com verbo no subjuntivo.
Ela só gritou para que eu me desconcentrasse.
PROPORCIONAIS: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais...(mais), quanto mais...(tanto mais), quanto mais...(menos ou tanto menos), etc.
À medida que chovia, os rios iam subindo.
TEMPORAIS: quando é a conjunção básica.
Quando você chegou, eu saí.
RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO
Reflexão importante.
Quando se empregam conjunções na criação de relações de causa e efeito, pode-se dar uma das três situações seguintes:
Autor: Arenildo Santos
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