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quinta-feira, 25 de maio de 2017
Seus erros são a prova de que você está tentando!
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quinta-feira, 12 de maio de 2016
Ando devagar...
Vez ou outra alguém me pergunta - Roldan qual sua música favorita? É tão difícil eleger uma música em meio a tantas outras. Sou apaixonado por música. Por arte. Seria muito injusto escolher uma em detrimento as outras. Então prefiro dizer que uma das minhas músicas favoritas é Tocando em Frente. Uma poesia musicada. A letra é tão simples e ao mesmo tempo tão verdadeira, a melodia tão suave. Uma música que não me canso de escutar. Abaixo um desenho que fiz e um vídeo do gênio Almir Sater interpretando sua música feita em parceria com Renato Teixeira.
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terça-feira, 10 de maio de 2016
"... o vento fresco da tarde..."
Um bem-te-vi me visita todas as manhãs. Assenta-se no peitoril da janela e se põe a dar bicadas no vidro. Por que ele bica o vidro? Porque ele vê um bem-te-vi assentado no peitoril da janela, bem à sua frente. Inimigo. Como se atreve a invadir o seu espaço? Não conhece ele as regras dos pássaros, que cada pássaro tem um espaço que é só seu e que não pode ser invadido por estranhos? Umas valentes bicadas vão ensinar-lhe quem é que manda ali. E lá vão as bicadas... Mas o danado do invasor é muito rápido. Parece adivinhar o que ele vai fazer. Ele também bica, no exato momento, no exato lugar da sua bicada. Os dois bicos se chocam e o outro não se abala. Depois de várias tentativas frustradas ele se sente derrotado e vai embora. No dia seguinte, esquecido do que aconteceu, ele volta e repete tudo o que havia feito na véspera. O bem-te-vi não aprende. Ele não desconfia... Bem-te-vis não sabem o que são espelhos.
Nem todos sabem o que são espelhos. Jorge Luis Borges conta de um selvagem que caiu morto de susto ao ver pela primeira vez sua imagem refletida no espelho. Ele pensou que seu rosto havia sido roubado por aquele objeto mágico. É verdade que, vez por outra, também nos assustamos ao ver nossa própria imagem refletida num espelho - mas por outras razões. Nem sempre é prazeroso ver o nosso próprio rosto.
O místico Ângelus Silésius disse, num poema, que nós temos dois olhos. Com um olho nós vemos as coisas do mundo de fora, efêmeras. Com o outro nos vemos as coisas do mundo de dentro, eternas.
Efêmeras são as nuvens, efêmeras são as florações dos ipês, efêmero é o nosso próprio rosto. Heráclito, filósofo grego, para falar do efêmero das coisas, disse que elas são rio, que elas são fogo. O rio é sempre outro. O fogo é sempre outro. A cada momento que passa as coisas que eram não são mais. Todas as coisas do mundo de fora, efêmeras, se refletem em espelhos. Olhamos para a superfície do lago, espelho. Nele aparecem refletidas as nuvens, os ipês, o nosso rosto. E sabemos que são reflexos. Ao vê-las não nos comportamos como o bem-te-vi.
Mas dentro de nós existe um outro mundo que está fora do tempo. Na memória ficam guardadas as coisas que amamos e perdemos. Não existem mais, no mundo de fora. Mas são reais, no mundo de dentro. Como disse a Adélia Prado, "aquilo que a memória ama fica eterno". Na alma as coisas ficam eternas porque ela, a memória, é o lugar do amor. E o amor não suporta que as coisas amadas sejam engolidas pelo tempo.
As coisas que existem no mundo de dentro aparecem refletidas no espelho da fantasia. A fantasia é o espelho da alma. Muitas pessoas, contemplando as imagens que aparecem refletidas no espelho da fantasia, as tomam como realidade. Comportam-se como o bem-te-vi. Quem se comporta como o bem-te-vi, confundindo imagens com a realidade, é louco.
Muitas são as expressões do espelho da fantasia. Os sonhos, por exemplo. Ninguém confunde os sonhos com a realidade de fora. Os sonhos são imagens do mundo de dentro. Reflexos da alma. Também a arte. Um quadro de Van Gogh não é um reflexo do mundo de fora. Pintores não pintam o mundo de fora. Por que pintá-lo, se ele já existe? Um quadro de Van Gogh é o mundo, tal como ele aparece refletido na alma do pintor. Em qualquer quadro está refletido o rosto da alma. O mesmo é verdadeiro das imagens da religião. As imagens da religião não são imagens de um mundo que existe do lado de fora. São imagens do mundo que existe do lado de dentro. Retratos da alma. Conte-me sobre a sua religião e eu lhe direi como é a sua alma. Muitas pessoas, possuídas pela loucura do bem-te-vi, tomam as imagens da religião como reflexos de coisas que existem no mundo de fora. E, assombrados ou embriagados por elas, fazem as coisas mais incríveis.
Dentre as mais belas imagens jamais produzidas pela religião estão os poemas da Criação. Os bem-te-vis lêem os poemas da criação e pensam que eles são descrições de eventos que aconteceram do lado de fora, efêmeros, no tempo. E aí se põe a brigar com a ciência. A ciência, essa sim, são os reflexos do mundo de fora. E acontece que os reflexos da ciência são diferentes dos reflexos da religião: um Big-Bang, milhões de galáxias, a progressiva evolução da vida, o homem emergindo dos animais ditos inferiores, através de um longo processo, no tempo. Os bem-te-vis brigam com a ciência, sem se dar conta de que os poemas sagradas nada sabem sobre o mundo de fora. Eles só sabem sobre o mundo de dentro. Esses poemas não são ciência. Não pretendem dizer aquilo que aconteceu lá fora, no mundo do tempo. São poesia. Descrevem o eterno caminho da alma em busca da felicidade, em busca do Paraíso. A alma é bela porque nela mora, eternamente um Paraíso perdido... Deus é o nosso reflexo, no espelho... Está dito no próprio poema que Deus nos criou como imagem de si mesmo. Deus se vê ao nos contemplar. E nós nos vemos, ao contempla-lo. Deus é a nossa imagem refletida no espelho da fantasia. Como disse Ângelus Silésius, "o olho com que Deus nos vê é o mesmo olho com que o vemos..."
O que teria levado Deus a criar? Quando estamos felizes não pensamos em criar. Não é preciso. O gozo da felicidade nos basta. O impulso criativo nos vem quando sentimos que algo está faltado, que a vida poderia ser melhor. Criamos para curar nossa infelicidade. O poeta alemão Heine escreveu um poema "A canção do Criador", no qual ele diz que Deus criou porque estava doente. Criou para ficar com saúde. Deus só pode ter criado porque o seu mundo de espíritos, anjos e realidades espirituais não lhe bastava. Ele tinha fome de formas, cores, perfumes, sons, gostos. A Criação é o banquete que Deus preparou para sua fome. Deus tem fome de matéria. Deus tem fome de beleza. A Criação é o poema que descreve a culinária divina. Aquilo que Ele criou, isso é o que lhe dá prazer. Ninguém irá pensar que Deus pode criar algo pior do que o que já existia. Se criou algo novo, é porque esse novo era melhor: o nosso mundo é melhor do que aquilo que havia desde toda eternidade...
"No princípio de todas as coisas a terra era sem forma, vazia, e o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas... E disse Deus: 'Haja luz'. E houve luz! E viu Deus que era bom". Assim se inicia o poema: com o que de mais espiritual existe. Haverá coisa mais espiritual que a luz? Era bom, mas não o suficiente. Se fosse suficiente, Deus teria ficado feliz. Mas não ficou. E conta o poema que a criação vai acontecendo, num processo de afunilamento - dos espaços espirituais infinitos para espaços cada vez mais limitados e definidos: o sol, a lua, as estrelas, a terra seca, as águas. Tudo muito bom, mas não o suficiente. Até que chega o momento culminante: Deus cria um pequeno espaço, um jardim - um Paraíso.
Um jardim é uma excitação aos sentidos. De que adiantariam as cores das flores se não houvesse olhos que as percebessem? De que adiantariam os seus perfumes se não houvesse narizes que os sentissem? De que adiantariam os gostos das frutas se não houvesse bocas que se deleitassem com eles? Um jardim é um objeto de felicidade. Terminada a sua criação, diz o texto sagrado: " ... e viu Deus que era muito bom." Nada de melhor poderia existir. Diz ainda o texto sagrado que aquele jardim era "um lugar de deleites." O movimento do espírito é na direção da matéria. Como espírito puro ele está infeliz, incompleto. Como uma canção que nunca é cantada. Quando o espírito dá forma à matéria, aí temos a beleza. E, com a beleza, a alegria. Deus nos criou para a alegria. E a felicidade de Deus foi tanta que ele abandonou os espaços infinitos e eternos e passou a "passear pelo jardim no vento fresco da tarde." Ah! Então Deus tem prazer no vento fresco da tarde... Se Deus tem prazer no vento fresco da tarde o vento fresco da tarde é divino. Ser espiritual é gozar o vento fresco da tarde, gozar o perfume dos jasmins, sentir o gosto das frutas, deleitar-se na forma e nas cores das flores, amar as montanhas distantes, entregar-se ao frio da água das cachoeiras, sentir o arrepio nas carícias da pele. Deus amou tanto esse mundo de prazeres que ele mesmo criou - melhor não poderia ter sido criado - que resolveu tornar-se homem. Ser homem, de carne e osso, com olhos, ouvidos, nariz, boca, pele é melhor que ser espírito puro. Você quer ser espiritual? Abra os olhos e ande pelo jardim. No universo inteiro não existe nada mais divino...
Michelangelo por acaso pensaria que o mármore é coisa inferior? Mas como? Sem o mármore a Pietà nunca seria vista e amada! E ele ficaria feliz se não tivesse mãos, porque assim a Pietà permaneceria para sempre espírito puro! Deus por acaso acharia que o corpo é coisa inferior? Mas como? Sem o corpo o Verbo nunca viveria como carne e ele, Deus, amaria a morte. Porque com a morte o homem permaneceria para sempre espírito puro...
Espiritual é o jardineiro que planta o jardim, o pintor que pinta o quadro, o cozinheiro que faz a comida, o arquiteto que faz a casa, o casal que gera um filho, o poeta que escreve o poema, o marceneiro que faz a cadeira. A criatividade deseja tornar-se sensível. E quando isso acontece, eis a beleza!
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sábado, 5 de dezembro de 2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
Congresso promulga emenda do orçamento impositivo
Executivo fica obrigado a liberar até 1,2% da receita corrente líquida o ano anterior para emendas parlamentares. Desse total, 50%, (0,6% do valor permitido) vão para saúde
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Proposta tramitou por 15 anos no Congresso até a promulgação |
O Congresso Nacional promulgou, nesta terça-feira (17), a Emenda Constitucional 86 – cujo texto tramitou por 15 anos. A partir de agora, o Executivo fica obrigado a liberar até 1,2% da receita corrente líquida (RCL) do ano anterior para as emendas apresentadas por parlamentares. Desse total, 50%, ou seja, 0,6% do valor permitido, terão de ser aplicados na área de saúde.
A medida, conhecida como Orçamento Impositivo, dá mais independência para deputados federais e senadores porque vão direcionar recursos para municípios e estados, respectivamente, sem depender da boa-vontade do Executivo. Ela modifica os artigos 165,166 e 198 da Constituição.
Aprovada no Senado em novembro de 2013, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 022/2000 (ou PEC 358/2013, na Câmara) teve a votação concluída na Câmara em fevereiro. E já vinha, inclusive, sendo praticada. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, todas as emendas individuais que atingirem o limite mínimo de 1,2% da Receita Corrente Líquida serão atendidas pelo Executivo.
Para o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), isso significa mais independência para o parlamento, já que até agora, na prática, os governos usam a possibilidade de destinar recursos de emendas como forma de pressionar os parlamentares para conseguir aprovar os projetos de seu interesse.
Ele é o autor da emenda que destinou 50% de todo o montante para a saúde, sendo possível usá-lo para custear o Sistema Único de Saúde (SUS), mas não poderá servir para o pagamento de pessoal ou de encargos sociais.
A Emenda 86 prevê uma ampliação progressiva dos recursos para a saúde nos cinco anos seguintes ao da sua promulgação. No primeiro ano, a aplicação mínima em saúde será de 13,2% da receita corrente líquida; no segundo ano, 13,7%; no terceiro ano, 14,1%; no quarto ano, 14,5%; e, no quinto ano em diante, 15% da receita líquida corrente.
Insatisfação
Antes de a emenda ser promulgada, somente os estados e municípios têm percentuais definidos pela lei que regulamentou a emenda constitucional 29 (12% e 15%, respectivamente). O mínimo aplicado pela União até então era definido com base no que foi empenhado no ano anterior mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois últimos anos.
A partir da Emenda 86, todas as ações e serviços públicos de saúde custeados pela parcela de royalties e participação especial da União serão computados para o cumprimento do novo mínimo obrigatório estipulado no texto.
Durante a tramitação da PEC, parlamentares de oposição criticaram o teto do financiamento de saúde em 15%. Argumentaram que o governo gastou 13,1% da RCL com saúde em 2012, valor parecido com a porcentagem de início do escalonamento (13,2%). O ex-senador Cícero Lucena, por exemplo, pedia no mínimo 18% da receita para a saúde.
De acordo com o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), o “teto” tira a chance de mais recursos serem direcionados para saúde por meio de uma lei complementar, porque agora a Constituição dita o limite de gasto. Na cerimônia de promulgação, ele chegou a chamar a PEC de “PEC Dra. Virgínia Helena de Souza”, em referência à médica que praticava eutanásia nos pacientes, especialmente os do SUS.
— Fizeram eutanásia no financiamento nas ações de saúde do SUS. Se a emenda estivesse valendo como base de cálculo em 2014, a saúde receberia menos R$ 7 bilhões no financiamento — de R$ 92 bilhões ficariam R$ 85 bilhões.
Parte do problema é, segundo ele, o fato de as emendas de deputados e senadores passarem a fazer parte da base de cálculo para gastos em saúde – antes elas não eram parte da conta.
No discurso, acusou o Congresso de boicotar a Frente Parlamentar da Saúde, que por 12 anos avaliou o projeto de lei conhecido como “Saúde Mais 10”, de iniciativa popular, que trazia para a lei complementar a possibilidade de ampliar o financiamento da saúde.
Fonte: Congresso em Foco
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Doença grave permite saque FGTS
Doença grave permite saque do FGTS
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser sacado integralmente em diversas situações, não necessariamente por conta de demissão sem justa causa. Doenças como câncer e Aids permitem ao trabalhador o resgate do saldo da conta vinculada do FGTS. Não somente no caso do titular da conta do FGTS está doente, mas quando qualquer um de seus dependentes estiver acometido pelo câncer ou portador do vírus HIV.
No ano passado, 32,6 mil trabalhadores, com neoplasia maligna, sacaram o FGTS, o equivalente a R$ 137,4 milhões. Já 29,2 mil trabalhadores portadores de HIV resgataram R$ 34, 2 milhões da conta vinculada do FGTS.
Trabalhadores com câncer e com vírus HIV também podem retirar o PIS/Pasep de contas cadastradas no sistema antes de 4 de outubro de 1988. As cotas são de responsabilidade do Ministério da Fazenda. O Fundo PIS/Pasep é resultante da unificação dos fundos constituídos com recursos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).
Como requerer – Para requerer, o beneficiário deve se dirigir a uma das agências da Caixa Econômica.
Para os doentes com HIV, é preciso apresentar carteira de trabalho, comprovante de inscrição no PIS/Pasep, atestado médico fornecido para a Previdência Social ou por órgão oficial de previdência social estadual ou municipal, com menção à Lei nº 7.670/88, exames laboratoriais correspondentes, comprovação de dependência, quando o portador da doença não for o titular da conta do FGTS.
Para os casos de neoplasias, carteira de trabalho, comprovante de inscrição no PIS/Pasep, atestado médico fornecido para a Previdência Social ou por órgão oficial de previdência social estadual ou municipal, com menção à Lei nº 8.922/94, exames histológicos ou anatopatológicos, conforme o caso, e comprovação de dependência, quando o portador da doença não for o titular da conta do FGTS;
Outros casos – A movimentação da conta vinculada do FGTS também pode ser feita por extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências, por exemplo. Por aposentadoria, falecimento do trabalhador, pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), liquidação ou amortização do saldo devedor do financiamento; quando o titular da conta vinculada tem idade igual ou superior a 70 anos; permanência da conta por três anos ininterruptos sem depósito, para os contratos rescindidos até 13 de julho de 1990 e para os demais contratos, com a permanência do trabalhador por três anos ininterruptos fora do regime do FGTS; aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, sendo permitida a utilização máxima de 50% do saldo.
Está prevista, ainda, a possibilidade de retirada do saldo do FGTS, nos casos de necessidade pessoal em urgências e gravidades decorrentes de desastre natural, com limite de R$ 2,6 mil por pessoa. Serão observadas as seguintes condições: o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de município ou do Distrito Federal em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo governo federal. A solicitação de movimentação da conta vinculada será admitida até 90 dias após a publicação do ato de reconhecimento, pelo governo federal, da situação de emergência ou de estado de calamidade pública.
A Lei nº 8.036/90, que dispõe sobre o FGTS, determina ainda que o trabalhador pode resgatar o valor do saldo do fundo quando ele ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em razão de doença grave. Porém, o inciso 14º do artigo 20, que trata deste item, está em fase de regulamentação. Apesar de o texto ter sido incluído na lei em 2001, o inciso precisa ser regulamentado por decreto.
FONTE:http://machadoadvogados.com.br/biblioteca/publicacoes/noticias/doena-grave-permite-saque-fgts/
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Armas da Persuasão - Sugestão de Leitura
Armas da Persuasão 2013 - Robert Cialdini
O cerne do livro se encontra em seis princípios psicológicos básicos governam o comportamento humano quando tomamos uma decisão e podem ser usados como verdadeiras armas:
1. Reciprocidade: nos sentimos compelidos a retribuir, nem sempre de forma vantajosa para nós, o que outra pessoa nos proporcionou.
2. Compromisso e coerência: depois que fazemos uma escolha, enfrentamos pressões para nos comportarmos de maneira condizente com o compromisso assumido.
3. Aprovação social: buscamos nos outros indícios do comportamento mais apropriado a seguir.
4. Afeição: preferimos acatar pedidos de pessoas que conhecemos e de que gostamos.
5. Autoridade: temos um arraigado senso de obediência à autoridade.
6. Escassez: tudo se torna mais valioso quando fica menos disponível.
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Mudança no seguro-desemprego pode afetar 2 milhões de pedidos
Ministério calcula que nº de benefícios concedidos pode cair 26%. Governo tornou mais rigoroso acesso a benefícios previdenciários.
As novas regras para a concessão do seguro-desemprego, fixadas pela medida provisória (MP) 665, podem reduzir em 26% ou em mais de 2 milhões o número de trabalhadores que receberão o benefício em 2015, segundo divulgou nesta sexta-feira (16) o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O número foi calculado a partir da base de dados do benefício em 2014. No ano passado, 8,55 milhões de trabalhadores requereram o seguro-desemprego. Se as novas regras fossem aplicadas neste mesmo universo, 2,27 milhões não teriam direito ao benefício, segundo o levantamento.
Entre as mudanças está a triplicação do período de trabalho exigido para que o trabalhador peça pela primeira vez o seguro-desemprego.
Com as novas regras, que entrarão em vigor a partir de março, o trabalhador que solicitar o benefício pela primeira vez, terá de ter trabalhado por 18 meses nos 24 meses anteriores. Na segunda solicitação do benefício, ele terá de ter trabalhado por 12 meses nos 16 meses anteriores e, a partir da terceira solicitação, terá de ter trabalhado, pelo menos, por seis meses ininterruptos nos 16 meses anteriores.
Em conjunto com outras medidas anunciadas pelo governo, as mudanças no seguro-desemprego vão significar uma economia de cerca de R$ 18 bilhões por ano a partir de 2015, segundo o Ministério do Planejamento.
Resistência do Congresso
As novas regras, porém, ainda precisam ser confirmadas pelo Congresso Nacional no prazo de até 120 dias para que sua eficácia seja mantida. A tendência é de que as mudanças enfrentem resistência no Congresso Nacional, conforme avaliação de partidos da base aliada e da oposição.
“Nenhum direito está sendo suprimido”, afirmou, em comunicado, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.
Segundo o governo, o novo modelo garante o benefício à maior parte das pessoas que buscam o seguro-desemprego pela primeira vez.
Pelos cálculos dos técnicos do MTE, 1,83 milhão de trabalhadores continuariam recebendo o seguro por terem recebido 18 salários ou mais em 24 meses. O número representa 50,47% do universo de requerentes do benefício pela primeira vez. Entre os que requerem o seguro pela segunda vez, o volume de pessoas enquadradas nas novas regras seria de 66,81%, segundo o ministério.
De acordo com o levantamento, ficariam sem acesso ao benefício em 2014 se as novas regras já estivessem valendo 1,6 milhão de trabalhadores de primeira solicitação e 672 mil de segunda vez.
Em 2014, segundo o governo, já foram negados pedidos de benefício para 195 mil trabalhadores que não tinham recebido no mínimo 6 salários na primeira solicitação e para 155 mil que não tinham recebido 6 salários na segunda solicitação.
A mudança nas regras do seguro-desemprego valerão para quem solicitar o benefício somente depois de 60 dias, contados a partir desta de 30-12-14 quando foram publicadas as Medidas Provisórias com mudanças nos benefícios sociais, informou o diretor de Programas da Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda, Manoel Pires.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Três empresas bancam 39% da campanha
Construtoras OAS e Andrade Gutierrez estão em primeiro e terceiro lugar na lista de maiores doadores, completada pelo frigorífico JBS
A Construtora OAS, o frigorífico JBS e a Construtora Andrade Gutierrez são os três principais financiadores da campanha até o momento, de acordo com a segunda prestação parcial de contas apresentada pelos candidatos à Justiça Eleitoral. Juntas, as três empresas doaram quase R$ 64 milhões, 39% do total de recursos que entrou na contabilidade oficial dos três principais concorrentes ao Planalto.
As doações das três maiores beneficiaram principalmente a presidente Dilma Rousseff (PT), que disparou no ranking de arrecadação. Depois de sair atrás de Aécio Neves (PSDB) no primeiro mês de campanha, ela se recuperou na segunda parcial da prestação de contas, cujo prazo para entrega se esgotou na terça-feira. No total, a petista já arrecadou R$ 123,6 milhões até agora – cerca de cinco vezes o valor declarado pelas contas da campanha presidencial do PSB, partido de Marina Silva, sua principal adversária.
Dilma arrecadou sozinha mais da metade dos cerca de R$ 200 milhões declarados por todos os presidenciáveis nas duas parciais entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes das eleições. Em segundo lugar vem Aécio, com R$ 44,5 milhões. Marina Silva ainda não tem registros de doações em seu nome, pois sua candidatura ainda precisa ser deferida pelo TSE. O total arrecadado na conta do ex-candidato do PSB Eduardo Campos e em seu comitê chega até agora a R$ 24 milhões.
A OAS é a líder no ranking de doações, com R$ 26,1 milhões repassados nos três primeiros meses de campanha. A principal beneficiária foi Dilma, que recebeu 77% do total. O JBS vem logo a seguir, com R$ 26 milhões (a conta incluiu a Flora Produtos de Higiene e Limpeza, outra empresa do grupo). A Andrade Gutierrez doou R$ 11,8 milhões.
Os dados foram calculados pelo Estadão Dados em parceria com a Transparência Brasil, com base nos registros contábeis apresentados pelas campanhas à Justiça Eleitoral. Foram levadas em consideração todas as doações nas contas da campanha de cada candidato e do comitê para presidente, além do dinheiro que saiu das direções nacionais dos partidos para essas duas contas.
Segundo o diretor executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, o valor parcial das doações aos candidatos a presidente neste ano já se aproxima do que foi doado ao longo de toda a eleição de 2010, incluindo o segundo turno – quando os valores são corrigidos para eliminar o efeito da inflação. Se as doações continuarem nesse ritmo, 2014 terá uma campanha ainda mais cara do que a anterior. É uma tendência que se repete desde 2002.
Uma parte do aumento das doações pode ser creditada à diminuição do caixa 2 e à maior eficácia dos mecanismos de controle, diz Abramo. Mas outra parte é aumento de custos.
Balanço. O Estado constatou diversas inconsistências na contabilidade do PSB. Na conta da direção nacional do partido, por exemplo, há registro de repasses para a conta do comitê de Eduardo Campos, mas estes não aparecem como receita na contabilidade do mesmo comitê. Também acontece o contrário: na conta do comitê aparecem repasses vindos do partido, mas estes não estão na contabilidade da legenda. Ainda assim, o Estado conseguiu mapear todas as doações de pessoas físicas e jurídicas.
Além dos recursos que já caíram nas contas de candidatos e comitês, os três partidos ainda têm dinheiro em caixa, que pode ou não ser repassado para as campanhas presidenciais. O PT tem R$ 2 milhões, diferença entre os R$ 66,5 milhões que recebeu em doações e os R$ 64,5 milhões que distribuiu a diversas campanhas – principalmente aos candidatos a governador do partido. O PSDB está com uma sobra de caixa ainda maior: R$ 4,4 milhões. O PSB, por sua vez, dispõe de R$ 2,6 milhões para distribuir entre seus candidatos.
FONTE: O Estadão
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"Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector
Depende de quando e como você me vê passar."
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