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sexta-feira, 11 de maio de 2018

SEJA INCIPIENTE
NÃO SEJA INSIPIENTE

De novo. Mais uma vez você com palavras homófonas? Exato. Incipiente é aquilo que é novo, aquele que é iniciante,  principiante. Não importa o que fazemos, sempre podemos evoluir e sempre podemos aprender coisas novas. O objetivo não é ser perfeito (do latim feito por completo), o objetivo é fazer aos poucos, mas fazer bem feito e sempre (nunca parar). A vida é tão linda, tanta coisa para fazer e conhecer, então a qualidade de incipiente é um convite para uma vida com mais cor, mais energia. 

De outra sorte, insipiente significa ignorante, aquele que desconhece algo ou deliberadamente, tendo a oportunidade, desdenha do novo. Não seja insipiente, não feche as portas da sua alma para o novo, para o diferente. Tenha raízes e não âncoras. A raiz alimenta, a âncora te impede de sair do lugar (zona de conforto - fuja dela). Não tenha medo de errar, aprenda com o erro e comece quantas vezes for necessário. Mas só recomece aquilo que alimente seu coração, não insista em caminhos tortuosos, caso contrário você será um incipiente insipiente. Não aprenda algo somente para agradar alguém, não seja um incipiente alienado. Não, por favor! Tenha propósito, objetivo. Como diria Sri Prem Baba: ação sem alma é passatempo. Faça com vontade. Seja um incipiente apaixonado pela vida, pois sempre haverá algo novo e incrível para aprender.

Namastê!

Roldan Alencar


p.s tire seus sonhos e projetos do papel. Não se ache velho ou incapaz para aprender um novo idioma, um instrumento musical, artesanato, culinária etc. Nunca se esqueça: "A vida é um muito curta pra ser pequena" ~ Benjamin Disraeli.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Discrição ou descrição?

Vamos tratar esse assunto com descrição!

Não tem como tratar um assunto com descrição, apenas com discrição. Só há como fazer a descrição dos fatos!

Isso porque descrição tem origem no latim “descriptione” e significa o ato de descrever, ou seja, de contar algo de maneira minuciosa.

A palavra discrição também é originária do latim “discretione” e diz respeito à qualidade de alguém em ser discreto, reservado ou de agir com sensatez e modéstia.

Portanto, quando queremos dizer que alguém se veste com sensatez, quando queremos conversar reservadamente com alguém ou quando queremos tratar de um assunto delicado, utilizamos “discrição”. Veja:

Por favor, vamos ser discretos ao falarmos sobre isso, ou seja, Vamos tratar com discrição esse assunto!

Aquela mulher se veste muito bem, com muita discrição, ou seja, com muita sensatez.

Ele não gosta de dar entrevista, pois é muito discreto, ou seja, modesto!

Em vestibular ou nas aulas de redação é comum a solicitação de uma descrição. O que fazer? Faça um texto que conte os episódios com detalhes, que descreva bem os ambientes.

A descrição também é muito utilizada quando você conta algo a alguém. Já viu na delegacia de polícia quando alguém vai depor? O que os policiais pedem? A descrição dos fatos!


segunda-feira, 15 de maio de 2017

Predeterminado ou pré-determinado?

A forma correta de escrita da palavra é predeterminado. A palavra pré-determinado está errada. Sempre que quisermos referir alguma coisa que se estabeleceu antecipadamente, sendo determinada de antemão, devemos utilizar o adjetivo predeterminado.

Exemplos:

Ficou predeterminado que os homens seriam responsáveis pela organização do jogo.

Todas as tarefas ficaram predeterminadas, assim não haverá confusões.
Predeterminado é o particípio do verbo predeterminar, formado a partir de composição por justaposição, ou seja, dois vocábulos que se unem numa só palavra: pre + determinar, sem que haja alteração desses elementos formadores. 

O particípio permite a formação de tempos verbais compostos e transmite a noção da conclusão da ação verbal, ou seja, o estado da ação depois de terminada.

Segundo o Novo Acordo Ortográfico, que entrou em vigor em janeiro de 2009, se utiliza o hífen com os prefixos pró-, pós- e pré-, quando tônicos e autônomos da segunda palavra.

Exemplos: pós-graduação, pré-fabricado, pró-vida,…

Quando os prefixos pro-, pos- e pre- forem átonos e não forem autônomos da segunda palavra, não se emprega o hífen. Ocorre a justaposição do prefixo com o outro elemento, ou seja, formam uma só palavra.

Exemplos: predeterminar, pospor, propor, prever,…

Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/predeterminado-ou-pre-determinado/

terça-feira, 25 de abril de 2017

Pré-existente ou preexistente? Oh, dúvida cruel!

pré-existente ou preexistente

O emprego do hífen às vezes pode parecer complicado, não é mesmo? Então, presta atenção na revisão das regras do uso correto

Quem é que nunca ficou em dúvida entre escrever pré-existente ou preexistente? Isso é comum, por isso, acalme seus ânimos porque vamos mandar uma explicação que você nunca mais vai ter essa interrogação na sua cabecinha.

Muito bem, para os apressadinhos que só querem a resposta, eu digo que o correto é Preexistente, sem hífen!

Mas, se você quiser continuar a acompanhar, vamos à explicação.

O emprego do hífen às vezes pode parecer complicado, não é mesmo? Então, presta atenção na revisão das regras do uso do hífen. Preparado? Lá vai!

Depois do Novo Acordo Ortográfico, o hífen é necessário em palavras com vogais idênticas, separando a última do prefixo e a primeira da palavra subsequente, a exemplo de micro-ondas, anti-inflamatório, micro-organismo, inter-relação, dentre outras.

Tá, mas é pré-existente ou preexistente?

Ai, que nervosismo com pré-existente ou preexistente, heim? Calma e preste atenção:

Entretanto, essa regrinha, que falamos acima, não pode ser aplicada aos prefixos monossilábicos (“re-“, “co-“, “pre-” e “pro-“), ou seja, palavras começadas por esses prefixos, em sua maioria, não se alteram. Assim, palavras como reeleição, coordenação, preenchimento, etc, não recebem o hífen. Descobriu se é pré-existente ou preexistente?

Uma última dica: “pre” é diferente de “pré“. As palavras iniciadas com o prefixo “pre” serão sempre sem hífen, porque não têm autonomia fonética (é um prefixo átono), isto é, precisa se apoiar na sílaba seguinte.

Ex.: preanunciação, predeterminação, preexistência.

Por outro lado, quando as palavras começam com “pré-“, que é um prefixo tônico, usa-se o hífen para separar qualquer termo que venha posteriormente, pois há autônima fonética.

Ex.: pré-história, pré-natal, pré-adolescência.

Viu, porque a resposta é PREEXISTÊNCIA? Agora, você nunca mais vai errar. Mas, preste atenção, pois a explicação que vem por aí, também é muito importante!

E aí? Ficou mais fácil saber onde colocar o ‘tracinho’? Esperamos que sim! Tenho certeza de que você nunca mais ficará em dúvidas se escreve pré-existente ou preexistente.

Agora é só sair por aí usando hífen apenas quando for necessário! Ah, e saiba que pelo seu nível, você já está pré-aprovado!



Fonte: https://blog.redacaoperfeita.com/2017/02/09/pre-existente-ou-preexistente-oh-duvida-cruel/

sábado, 22 de abril de 2017

SUJEITO INDETERMINADO

Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:

O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração):

Por Exemplo:

Procuraram você por todos os lugares.
Estão pedindo seu documento na entrada da festa.

b) Com verbo ativo  na 3ª  pessoa do singular, seguido do pronome se:

O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito (IIS ou PIS - Partícula de indeterminação do sujeito). Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação).

*Quando o verbo apresenta complemento direito estaremos diante de partícula apassivadora "se". (Consertam-se microondas - Microondas são consertados). Complemento nosso.

O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

Exemplos:

Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)

c) Com o verbo no infinitivo impessoal:

Por Exemplo:

Era penoso estudar todo aquele conteúdo.
É triste assistir a estas cenas tão trágicas.

Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, fazendo referência a elementos explícitos em orações anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado.

Por Exemplo:

Felipe e Marcos foram à feira. Compraram muitas verduras.

Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos). Ocorre sujeito oculto.

Fonte: fonte: http://www.soportugues.com.br

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Emprego dos Porquês

POR QUE

A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":

Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).



Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
Por que você comprou este casaco?
Estes são os direitos por que estamos lutando.
O túnel por que passamos existe há muitos anos.

POR QUÊ

Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico.

Exemplos:

 Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?Será deselegante se você perguntar novamente por quê!

PORQUE

A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.

Exemplos: 

Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?

PORQUÊ

A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).

Exemplos:

 Não consigo entender o porquê de sua ausência.Existem muitos porquês para justificar esta atitude.Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.

FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php


Fiz outro post sobre o tema: Uso dos porquês!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

POR QUE / POR QUÊ / PORQUE OU PORQUÊ?


Existem várias formas de diferenciar a maneira exata de utilizar os porquês. Entenda em quais situações utilizar cada uma.

O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que

O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)

Por quê

Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê

É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)


VILARINHO, Sabrina. "Por que / Por quê / Porque ou Porquê?"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/por-que.htm>. Acesso em 06 de fevereiro de 2017.
"Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."

Clarice Lispector